sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Jammo, jammo, 'ncoppa jammo ja'... (Forneria Don Camaleone)




Num desses dias, eu e meu digníssimo estávamos sem inspiração para fazer comida em casa. Claro que isso se tornou uma ótima desculpa para “Vamos jantar fora?”.

Apesar do tempo já passado no Espírito Santo, minhas raízes se afloram e me dá vontade de ir para algum lugar diferente. Foi nessas que lembramos que tínhamos passado na frente de um “botequinho” novo. O que fez surgir a curiosidade e botamos o pé na rua pra lá.

Na esquina da Desembargador Sampaio e Eugênio Neto, na Praia do Canto encontramos o tal “botequinho” que a partir daquele momento conhecemos como Forneria Don Camaleone. Nome pomposo que de início foi enganosamente trocado por Don Corleone (claro que essa distração é de autoria de quem vos fala). Foi duro tirar o nome incorreto da cabeça (que ficava tocando o tempo todo a música tema do Poderoso Chefão) até associar o nome com o Camaleão, símbolo do restaurante.

A princípio a forneria apresentou uma decoração bem alegre e descolada. Inclusive uma peça decorativa que fica no teto que me fez lembrar daquele brinquedo Genius da Estrela (aquele disco com quatro botões coloridos: vermelho, azul, amarelo e verde – onde você tinha que fazer a mesma sequência que o brinquedo). Quem tem próximo ou mais de 30 vai lembrar do que estou falando. Quem tem bem menos que isso, sugiro procurar no Google.

Uma hostess nos atendeu na porta e nos indicou a mesa. Era dispensável, visto que 90% das mesas estavam vazias por causa do horário. Mas valeu pela simpatia. Logo em seguida veio a garçonete que se apresentou dizendo o nome e que ela quem iria atender a nossa mesa naquela noite. Extremamente simpática e educada.

Demos uma olhada básica no cardápio e fizemos o pedido. Pelo cardápio, apesar de terem outras alternativas, entendi que a especialidades dele à noite, eram as pizzas.

Enquanto o meu digníssimo atendia a um chamado do trabalho pelo celular, a nossa atendente me perguntou se eu já conhecia o local, como eu conheci e se eu queria mais detalhes sobre lá. Achei muito interessante, pois só com essas perguntas vi que tinha um dedinho do dono e que ele poderia identificar com isso a fidelidade do cliente e se ele precisaria fazer alguma alteração na forma em que ele divulga o local.

Nesse meio tempo em que conversávamos e ela me explicava sobre os diferentes cardápios do almoço e jantar (no almoço servem pratos executivos elaborados, na faixa dos R$30) e na previsão de terem um tipo de chá da tarde, a pizza chegou. Um outro funcionário (acho que da própria cozinha ou do forno) trouxe a pizza. E da mesma forma como fomos atendidos desde que chegamos, ele nos tratou: com extrema educação.

Eu que sou paulista, não pude deixar de notar que nas mesas eles dispunham de vidros de azeite e não de catchup e maionese. Quem tem costume pode sentir falta, pois não sei se eles disponibilizam esses temperos. Mas eu a-do-rei ter azeite. =oD

Em outras palavras: recomendo 100%. Para ir em grupo ou casal.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Se você pensa que cachaça é água.... Cachaça não é água não... (7 Mares)


É no ritmo das marchinhas de Carnaval que vou começar a postar sobre a primeira vítima (ou seria a primeira garfada?!).

Bem, como a grande maioria, fui com um grupo de amigos passar o Carnaval na praia. Confesso que não sou uma apreciadora de Carnaval, mas pela localização de onde iríamos, pela companhia e pelo simples fato de mudar a rotina, me convenci a ir.

O local escolhido foi Guarapari. Mais precisamente no Centro da região. Guarapari se localiza ao litoral sul do Espírito Santo e é uma das regiões balneárias mais populosas do Estado. Acredito muito nessa estatística quando o assunto é festas e feriados pois, por diversas vezes já fui em alguma dessas praias e sempre a faixa de areia se esconde. Não sei se por timidez ou se é pelo fato da areia ficar tomada por guarda-sóis coloridos que se acabam no limite e/ou dentro do mar.

Num desses dias, fomos nos aventurar em alguns restaurantes. Um deles é o 7 Mares que fica na Praia da Bacutia (ou Enseada Azul). É um restaurante simples, coberto com telha do tipo Brasilit, onde metade do restaurante é coberto por essa telha forrada com tipo de alumínio para bloquear o sol (e consequentemente o calor). E a outra parte possui somente as telhas sem a proteção.

Já tinha ido uma vez. Porém, não era o melhor dos meus dias quando fui conhecer o local. Então, resolvi que não custava tentar novamente.

A princípio, a aparência simples do local contrasta com o valor dos pratos no cardápio. Assim, chegamos à conclusão que com relação custo x benefício, pedir algo para petiscar valia mais a pena do que pedir pratos. Pelo estilo do restaurante que fica literalmente de frente pra praia (sem ventilador ou ar condicionado), acredito que seja realmente a melhor pedida.

Pedimos o padrão de todo turista que vai à praia. Iniciamos com uma porção de batata frita regada à cerveja e guaraná (no meu caso). O atendimento foi muito rápido. No caso do prato, não havia nada de diferente do que se pedíssemos em qualquer quiosque de praia.

Depois de muita conversa, pedimos uma porção de peixe (tipo gorjão de peixe frito) cujo garçom nos informou que se chamava Merlo. A esta altura o restaurante já estava cheio por causa da hora do almoço. Ou seja, o que estava tranqüilo com atendimento rápido passou a ficar conturbado com o atendimento muito demorado. Só para se ter uma idéia, o peixe demorou uns 40 minutos para chegar à nossa mesa.

Para quem não está com pressa e não é muito exigente com comida à beira de praia, é um lugar que podemos dizer que “quebra o galho”. Caso contrário, deve andar mais um pouco para se aventurar pelos arredores. Confesso que já avistei alguns novos que me atraíram a curiosidade. De repente relato sobre eles numa próxima postagem.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Comida de hoje em dia...


Estava lendo uma revista que falava na diferença da alimentação do ser humano. Da época em que ele caçava apenas para se manter e dos dias de hoje onde podemos comer por diversão, curiosidade, alegria, tristeza ou simplesmente por não ter mais nada pra fazer.

É... somos felizardos por termos uma gama enorme de variedades de comida e mais felizardos ainda por esta gama poder se tornar uma variação infinitamente maior devido às suas simbioses.
Essa variação é tão grande que parece que somos incapazes de tomar a decisão do que escolher, visto que com essas simbioses, surgiram até especialistas que dizem o que você deve gostar e o que deve comer. De uma certa forma até acredito que realmente somos. Sabe como é... somos humanos. Um doce a mais ou uma vitamina a menos sempre nos escapam ao ver as delícias que os mais renomados (e os não tão renomados mais, sortudos) chefs nos apresentam.

Porém, em nosso mundo capitalista, onde o foco é dinheiro (claro!), muitas vezes acabamos por nos submeter aos caprichos do tempo, do requinte ou simplesmente da comodidade, e vamos a algum restaurante, barzinho ou lanchonete. Lá está a comissão de frente que pode ser a chave para fazer com que o cliente volte ou que ele simplesmente não volte (além de fazer a famosa propaganda inversa para seus melhores amigos) o que pode acabar com um negócio promissor. Essa comissão se chama: atendimento.

Pois é, essa é a intenção deste blog. Não é de punir ou fazer propaganda de algum lugar. É somente de colocar o ponto de vista desta administradora que vos fala, sobre os locais em que ela vai.

Espero que gostem!