segunda-feira, 18 de maio de 2009

l'odore del caffe' nella cucina, la casa tutta piena di mattina... (Imperatore)


Neste post a dica é para quem quer impressionar e procura um lugar mais reservado.

Localizado na R. Joaquim Lírio (Praia do Canto), o Imperatore passa quase desapercebido. Esta casa só é localizada se você se por de costas à Padaria Panier e ver do outro lado da rua, um corredor iluminado, indo em direção a uma casa de fundo. Sim, lá é o Imperatore (essa foi a parte que tinha dito que era reservado...).

A casa tem dois ambientes. Um descoberto à meia luz parecendo um jardim e outro interno com ar condicionado, parecendo uma pequena cantina italiana.

Até onde descobri, os donos contrataram um chef italiano (de verdade) para assinar seus pratos. E sinceramente? Não deixam a desejar. Os atendentes também são muito atenciosos e até um pouco preocupados em demasia com o seu bem estar. Pelo menos quando fomos (meu digníssimo e eu), o garçom nos fez quase um questionário, tentando identificar se a luz, som e ar condicionado estavam bons para nós... cruzes...

A única parte ruim é o preço (essa é a parte relacionada à impressionar). A parte da direita do cardápio não é muito simpática. Mas vale para quem quer curtir aquele momento especial à dois.

Bom apetite!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Capoeira me mandou, dizer que já chegou... chegou para ficar... (Salsa da Praia)


Imagine um lugar tranqüilo, sem música alta, onde você ouve apenas as conversas das mesas vizinhas, sentido o ar fresco do final do dia...

Pois é, situado no Shopping Day by Day na Praia do Canto (R. Elesbão Linhares), fica o Salsa da Praia. Do mesmo grupo do Salsa Pizza (veja um dos posts anteriores), segue a linha dos pratos a La Carte.

Esses pratos são mais elaborados. Durante o dia, foca-se no público mais executivo. E à noite, e finais de semana nos casais. Digo casais, pois no cardápio só constam pratos para duas pessoas. É algo que não acho muito vantajoso, visto que nem sempre você vai estar em dupla ou mesmo estando, nem sempre vai estar com vontade de comer a mesma coisa que a outra pessoa.

Fora isso, o local é muito agradável. Você pode escolher ficar numa área fechada com ar condicionado ou na área aberta (mas coberta) onde funcionam alguns ventiladores em dias de mais calor. O atendimento varia de acordo com o dia e com o humor dos garçons. Já peguei dias em que eles estavam “mais perdidos que cego em tiroteio”, dias em que eles estavam discutindo sobre quem tinha que atender qual área do restaurante (pelo menos estavam tentando se organizar) e dias em que dava vontade de derrubar um para tentar pedir alguma coisa.

O ponto forte deste lugar são os pratos principais. A apresentação e sabor dos pratos são muito bons! Particularmente gosto mais dos pratos com peixes. Todos são muito bem feitos e são cozidos ou assados no ponto certo. Os pontos fracos são as sobremesas, aperitivos e o buffet de frios.

Recomendo ir em dias mais frios. O ambiente fica muito mais agradável. Sei que falando de Vitória é algo meio difícil de acontecer. Mas se você tiver sorte...

Até mais!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Quando o inverno chegar... eu quero estar junto a ti... (El Fuego)



Voltando para a região sul do Brasil, encontramos o El Fuego.

Especializado em carnes de caça, o El Fuego se encontra na Rua Garibaldi em Gramado/ RS. O que mais chama a atenção é a decoração do lugar, aconchegante e cheio de detalhes. O que mais me chamou a atenção foram as banquetas do balcão do bar, que pareciam pernas com calça jeans e sapatos.

Para quem gosta de carne é uma festa com certeza. Pois existe uma opção onde você paga um valor fixo e come o quanto quiser. Existem vários tipos de carne à disposição, onde você pode escolher qual quer, como quer (mal passada, ao ponto ou bem passada) e qual molho vai querer acompanhar a carne. Quando o restaurante está mais tranqüilo, você pode até combinar com o ... (cara que cuida da grelha – churrasqueiro, seria?)... qual a sequência de carnes que deseja.



Para quem só foi para acompanhar e não é muito fã de carne, tem outras opções de prato no cardápio fora um Buffet de saladas bem servido (existe a opção de se pagar um preço fechado somente para o Buffet também).

Tudo bem que quando meu digníssimo e eu fomos ao restaurante, só tínhamos nós lá dentro. Mas tive a impressão que os atendentes eram bem atenciosos e o atendimento é muito rápido (o meu prato saiu em menos de 10min e as carnes saíram com intervalos de menos de 5 minutos).

Confesso que até tivemos um excesso de atenção que me deixou incomodada. Mas esse tipo de atendimento parece ser comum na região. O que me lembra muito aquela cena do filme “Melhor impossível” quando o Melvin Udall (Jack Nicholson) e a Carol Connelly (Helen Hunt) estão num restaurante e resolvem sair do balcão e sentar numa mesa. No caminho para a mesa, a Carol começa a dar várias voltas no restaurante, implicando com o garçom que a seguia com a bebida. No caso, da Serra Gaúcha, a impressão que você tem é que sempre tem um vendedor/ atendente grudado no seu tornozelo... E muitas vezes realmente está.

Bem, voltando ao restaurante... Fora o excesso de atenção, o resto foi muito bom!!! Meu digníssimo (que gosta “pouco” de carne) dormiu com um sorriso no rosto. E eu, quase voltei rolando para a pousada...

Recomendo!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Um cantinho, um violão. Este amor, uma canção... (Dom Luis V - Villa Valduga)


Para quem vai na região da Serra Gaúcha, não pode deixar de passar na região do Vale dos Vinhedos. Mesmo para quem não gosta de vinho, vai se encantar com o clima, a região e a cultura envolvida em tudo que se olha.

Localizado em Bento Gonçalves/ RS, na Villa Valduga como os funcionários a chamam, há opções de diversão para vários gostos. Possui a loja (padrão de todas as vinícolas da região), um restaurante, uma biblioteca e um passeio pela vinícola regada de informação sobre as uvas, tipos de vinhos, processo de envelhecimento e engarrafamento, degustação (claro!) e até uma aula sobre “Sabragem”. Sim, Sabragem!!!

Vamos ver se aprendi direito: Sabragem é o método bastante utilizado por Napoleão Bonaparte para abrir Champagne com o sabre. No caso, fica meio difícil descrever o processo aqui (melhor ver mesmo), mas acreditem: não tentem cortar a boca da garrafa com a faca. Isso não vai dar certo...

Esse processo de Sabragem pode ser utilizado para alguns frisantes/ espumantes também. Para quem não sabe a diferença (essa eu tinha ouvido num documentário na TV), só pode ser chamado de Champagne a bebida que foi feita na região de Champagne/França. Todos os outros similares feitos em regiões diferentes, devem ser chamados de frisantes.

Voltando ao restaurante...

O restaurante da Vila, é chamado de Dom Luis V e utiliza um tipo de serviço que me apresentaram como “jantar típico italiano”. Foi quando descobri que simplesmente não sirvo para ser italiana. O sistema é parecido com o de rodízio onde você paga uma taxa fixa e é servido de um prato seguido de outro. Quase pedi à atendente aqueles cartõezinhos conhecidos em churrascarias (um lado verde e outro lado vermelho). Pois mal dava uma garfada num prato, já queriam me servir o segundo. As porções são pequenas, mas as variedades são muitas. Tive que quase chacoalhar o guardanapo branco pedindo para pararem.

Mas os pratos... hmmm... Um melhor que o outro!!! Apesar de ser massa, é aquela massa caseira que cai leve no estômago. O atendimento é sempre cordial. Desde que você entra na Vila até a hora da saída. Todos os funcionários sempre estão prontos para tirar suas dúvidas. Só para pedir a conta que tivemos um pouco de dificuldade, pois a maioria dos atendentes estavam focados em oferecer os pratos para as mesas.

Para quem pretende ir na região, recomendo com todas as estrelas. E o melhor, considerando custo x benefício, vale muito à pena!
Até,

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Curtindo os amigos (Salsa Pizza)


Eu, como uma boa paulista, não dispenso uma pizza bem feita. Assim, segue mais uma opção além das que já citei em postagens anteriores.

Salsa Pizza é um dos três restaurantes do grupo Salsa em Vitória. Neste (como o próprio nome diz, especializado em pizzas). Localizado na Rua Elesbão Linhares na Praia do Canto, de frente ao Shopping Day by Day. Possui dois ambientes, onde um é mais reservado e provido de ar condicionado e o outro fica do lado de fora, com vista para a movimentação dos restaurantes vizinhos.

O atendimento é bem organizado. Inclusive, é um dos poucos restaurantes em que percebi que os atendentes são divididos por mesas/ setores. Além disso, até a pouco tempo os donos seguiam a risca àquele velho ditado: “Boi só engorda aos olhos do dono”. Digo até pouco tempo, pois na última vez notei que nenhum deles (os sócios são compostos por um pai e seus dois filhos) estavam lá. Mas no lugar deles, estava o que suponho ser um gerente que fazia bem o seu papel. Ia para todos os lados do restaurante, colocando o trabalho na linha.

Pra quem nunca foi, recomendo experimentar de entrada a Focaccia (tiras de massa de pizza fina, coberta com queijo derretido que vem com molho pesto). Muito boa para abrir o apetite. Como prato principal, para quem tiver curiosidade, qualquer uma das pizzas diferentes das tradicionais são muito bem feitas. Até hoje, a única que não me agradou muito foi a de presunto cru com queijo grana padano. Precisei de muito líquido para liberar todo aquele sal depois.

Como as pizzas são de massa fina, acabam sendo leves para o estômago. Consequentemente, muito cuidado! Pois se estiver com um grupo de amigos e as pizzas regadas à chopp ou vinho e muito bate-papo, é muito fácil dar uma escorregada na conta. Não porque as pizzas são caras (não difere da média da região), mas sim porque na distração é capaz de pedir muitas e muitas pizzas seguidas (hmmm... bateu uma fome!!).

Ahhh! Uma observação: se for em muitas pessoas, recomendo reservar a mesa com antecedência. Principalmente nas sextas e sábados cujos dias são os mais movimentados.

Fora isso, um bom apetite!!!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Remédio para mordida de tartaruga... (Castelinho)

Ahhh férias!!! Sim, férias!!! Essa dádiva oferecida a nós reles mortais, uma vez ao ano (quando tudo dá certo), para renovarmos nossas energias e começarmos tudo outra vez.

É aquele período onde tentamos fazer tudo que não conseguimos fazer nos dias normais ou simplesmente “deixar o remédio para mordida de tartaruga” do lado e fazer absolutamente nada.

É por essa razão que coloco não como desculpa, mas como justificativa da minha ausência no blog. Mas por causa dela, venho cheia de novidades.

Fui viajar! Pois é, depois que me mudei para esta terrinha, não tinha mais viajado durante as férias. Então, resolvi aproveitar. Como estava com saudades do frio, meu digníssimo e eu fomos para o caminho contrário das aves... sul. Mas precisamente, Gramado e região.

Como estou acelerando o ritmo ainda, vou começar light. Com uma casa especializada em Apfelstrudel.

Localizada na Estrada do Caracol, km 3,6 em Canela/ RS, o Castelinho é uma das casas mais conhecidas na região, por este quitute (apfel = maçã e strudel = torta).

O interessante é que a casa foi erguida em 1913, utilizando apenas madeiras encaixadas - não há pregos na obra. Funcionando também como museu, guarda a mobília, os utensílios e as ferramentas dos antigos moradores, de origem alemã. O apfelstrudel é o carro chefe de uma receita da família a mais de 90 anos, onde é preparado em um fogão a lenha.

A porção que é extremamente generosa (dá para 2 pessoas comerem muito bem) é de babar e pode vir em até 2 versões: com creme de nata caseira (aquela com gostinho de manteiga) ou com sorvete creme.

Como dizem que uma imagem pode dizer mais do que mil palavras, segue a foto do Apfelstrudel só para vocês ficarem com vontade... =oD

segunda-feira, 30 de março de 2009

Quando o inverno chegar... Eu quero estar junto a ti... (Grossmutter)

Outono, temperaturas começando a amenizar... É hora de buscar o frio.

E qual melhor lugar no Estado do que procurá-lo nas regiões de Domingos Martins e Pedra Azul? Tudo bem que da última vez que fui não estava “aquele frio”, mas estavam agradáveis 20°C que já ajudou a dar a desculpa para irmos comer comida alemã.

Sim, apesar dos meus longos cabelos loiros e olhos azuis não denunciarem, a parte familiar Brüstle (da vizinha Áustria) de vez em quando grita clamando “Eisbein”, “Weissler”, “Chucrute”! E cedendo à esse pedido, fomos ao Grossmutter que fica na BR 262, km 42,6. Pouco depois da entrada de Domingos Martins (para quem vem da capital).

A casa é pequena em comparação ao terreno, o que a torna acolhedora e digna do nome (Grossmutter = avó). Com um espaço grande para as crianças brincarem e até com um espaço para um “pequeno passeio ecológico”.



Para quem gosta deste tipo de comida, não tem o que reclamar. Feitos por descendentes, os pratos seguem à risca o que manda a tradição. E o melhor: combinam perfeitamente com o frio. Então que venham o Eisbein (joelho de porco), o Weissler (carré de porco) e o Chucrute!

domingo, 22 de março de 2009

No escurinho do cinema... chupando drops de anis... (Augustu’s Botequim)


Nesta semana fui surpreendida pelo Augustu’s Botequim. Localizado no Centro de Vitória, se não tomar cuidado, você passa desapercebido. Isso porque é apenas uma pequena porta na Rua Gama Rosa.

Lá dentro, se nota que era parte de uma pequena casa que foi reformada para montar o “Botequim”. Cheia de detalhes, com certeza mantém seus olhos ocupados, encontrando um Dom Quixote em metal, miniaturas dos Beatles e da dupla Gordo e Magro, um chapéu mexicano...

No cardápio, a especialidade é petisco de boteco. Recomendo um prato de iscas de carne acebolada. E para os cervejeiros de plantão, uma boa notícia: existe uma variedade considerável de cervejas para se degustar.

O atendimento é muito bom e rápido. Entre o pedido e a chegada do prato, foram menos de 10 minutos. Fora isso, as atendentes sempre estão de olho nas mesas, garantindo que não estão faltando guardanapos, palitos de dente e/ou sal dispostos nas mesas.

De sexta-feira, os pratos são regados à um grupo de MPB que entretêm o público local. Inevitavelmente o faz rememorar as cenas com Tom Jobim e Vinícius de Moraes (a foto do Tom Jobim numa das paredes também ajuda).

Neste dia em específico, houve uma prova de fogo para a casa. Devido à chuva intensa que caía em Vitória, houve uma queda de energia bem na região. Foi aí que a criatividade dos responsáveis aflorou. No meio da escuridão completa, o público não desanimou, pois os músicos improvisaram com algumas músicas que foi acompanhada por vários. E dentro de alguns minutos, aparece um dos funcionários com várias velas decorativas para iluminar as mesas.

Para quem pensa que tivemos problemas com o caixa por falta de energia, se engana. Apesar das dificuldades, como as comandas ficam nas mesas, a conta saiu muito rápida.

Infelizmente tivemos que sair mais cedo de lá, pois as bebidas começariam a ficar quentes e os pratos deixariam de sair. Mas ficou aquele gostinho de quero mais.

Boa pedida!!!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Deixa a vida me levar... vida leva eu... (Piu Especiarias)

Tem certos momentos que você recebe a visita inesperada de um parente ou um amigo te liga dizendo que está na cidade. O que fazer nessas horas? A maioria ou olha desesperadamente para a geladeira para ver o que dá para fazer com aquele resto de arroz e feijão do almoço ou o telefone o chama dizendo “Peça uma pizza!!!”.

As duas opções são boas, mas quando a criatividade some e você não está a fim de comer aquela pizza novamente, a opção que sobra é juntar a cambada e procurar um “buteco”.

Foi assim que conheci o Piu Especiarias. Localizado dentro do Shopping Day by Day (R. Elesbão Linhares) na Praia do Canto, ele começou com a venda apenas de produtos específicos (vinhos, especiarias, frutas secas, queijos e cachaças). Mas com o tempo, de tanto os freqüentadores solicitarem mesas para degustar o que ele tinha, ele acabou cedendo.

Nessas, a pequena venda deixou de existir, mas apareceu um aconchegante restaurante com dois ambientes: no corredor do Shopping e dentro da loja com ar condicionado.

Comparado com outros restaurantes, os pratos são bem baratos. Para se ter uma idéia, um prato de macarrão chega a ser mais barato que uma franquia conhecida de massas. A diferença é que todos os pratos são feitos na própria casa. Inclusive as massas, molhos e alguns aperitivos. A massa inclusive é muito leve. Simplesmente não pesa no estômago, mesmo comendo toda a porção que é muito bem servida.



Na parte de petiscos, recomendo uma berinjela defumada. Muuuuuito boa! Nem parece que é berinjela (eu pelo menos antes de comer, não tinha descoberto até o momento que me falaram).

Nesse dia, a geladeira de cervejas estava lotada de garrafas “naquele ponto”. Isso porque o foco dos que vão lá é degustar os vinhos vendidos. Para quem os aprecia, uma observação de meu diguiníssimo: prestar atenção no tipo do vinho em relação ao seu ano de engarrafamento. Existem vinhos onde o seu pico foi no ano passado. Não possuem o mesmo sabor do que o seu máximo, mas ainda podem ser tomados este ano.

Em resumo: é um lugar muito adequado para sentar com amigos, comer, petiscar e jogar conversa fora com os amigos.

Bom apetite!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Como uma onda no mar... (Tsunami)


Localizado na Praia do Canto (R. João da Cruz), na região do famoso Triângulo das Bermudas, em frente ao Wall Street, com uma entrada discreta. encontramos o Tsunami.

A tradução de Tsunami é “onda gigante” e como o próprio nome incentiva, ele veio para remexer o mercado de restaurantes japoneses. Considerada como cozinha contemporânea, a casa tem como especialidade uns sushis/ sashimis bem diferentes.

Já pensou em comer um sashimi de atum com molho de gengibre e laranja e pedaços de caramelo? Pois é... esse foi um dos pratos que experimentei e gostei. Sei que boa parte dos meus antepassados vão puxar o meu pé. Mas é muito bom comer algo tradicional, sendo feito de uma forma mais criativa de vez em quando.

Quem gosta de arriscar um pouco mais, existe uma opção no cardápio onde o sushiman escolhe o que você vai comer. E é aí que a criatividade dele vai longe. Mas espere o preço um pouco mais salgado por causa dessa aventura.

Para quem gosta do tradicional, os pratos de sushi e sashimis também são muito bons. Para quem não gosta de peixe cru, não recomendo comer o yakisoba de lá. Neste caso, ainda prefiro o macarrão tradicional para yakisoba, que ao contrário que muita gente pensa, não é feito com miojo (eca!). E por isso, o tempero acaba sendo bem diferente do verdadeiro. Ainda não encontrei, mas espero algum dia postar algum lugar que tenha um bom yakisoba.

O ambiente é muito agradável, meia luz, lounge music, decoração meio chinesa com alguns dragões, meio africana com algumas máscaras nas paredes e meio japonesa com figuras coladas no estilo mangá (afinal, o restaurante é contemporâneo!).

Mas uma das coisas que chama a atenção na casa é uma tela de TV. Mas não pense em trocar de canal, pois a atração principal é o sushiman montando os pratos. Para quem gosta, é uma diversão ficar acompanhando.

Recentemente o Tsunami abriu um espaço externo somente para Temakis. Uma febre que tomou conta de Vitória. Eu particularmente não fui, porque acho muito complicado comer Temaki sem fazer sujeira. Mas é uma boa pedida para que quiser fazer uma boquinha antes da balada (ou seria do rock?).

Inté,

domingo, 15 de março de 2009

Comer, comeeer... (Rock Burger)


Seguindo na linha dos lanches, vou falar sobre o Rock Burger. Localizado na Praia do Canto, a uma quadra do Salsa Pizza, o Rock Burger é uma das mais novas hamburguerias da região.

O Rock Burger não ganha no conceito originalidade, pois sua decoração é muito parecida com o Saideira, o “falecido” Official Prime Burger e o Pin UP. Todos também localizados na Praia do Canto. O conteúdo de seu cardápio, também lembra o Prime Burger. Mas o sabor e a apresentação é que é diferenciada.

Ao provar o hambúrguer (carro chefe da casa), nota-se que todos os componentes (hambúrguer e molhos) são feitos na própria casa. O que o deixa com aquele sabor de hambúrguer caseiro.

Fora isso, também há no cardápio beirutes, milk shakes, smoothies e onion rings. Para quem é coca-cólatra, há também a opção de pedir Coca-Cola em refil. Você recebe um copo personalizado da Coca-Cola de 500ml e pode beber o quanto quiser.

O atendimento é muito bom e foi muito rápido. A única coisa que alteraria seria a apresentação do cardápio e dos pratos. O cardápio é um monte de pratos listados, numa folha de papel impressa, plastificada e encadernada com espiral, o que simplesmente não combina com a decoração do ambiente. E com relação aos pratos, quando não acompanhados de batatas ou onion rings, vem somente o sanduíche solitário no prato. Não que isso altere o sabor do lanche, mas o ser humano é muito visual. Diz-se que normalmente ele come primeiro com o olfato, depois com a visão e por último com o paladar. Assim, qualquer raminho de salsinha acho que daria um toque a mais.

Recomendado para quem quer sair do trivial e busca por um lanche com gostinho de feito em casa.

Inté,

quarta-feira, 11 de março de 2009

Fast food (Mr Dog)


Vamos para o nosso primeiro lanche: cachorro-quente. Alguém Sabe a origem dele?

Pois é... eu também não sabia e fui ao grande oráculo (Google) para saber. E dentre todas elas, a que achei mais interessante foi a seguinte história.

O cachorro-quente era originalmente chamado de "frankfurter" devido ao seu lugar de origem; a cidade de Frankfurt, Alemanha. Mas desde o começo as pessoas o chamavam de "daschund sausage" (salsicha daschund), porque ele se parecia com o cachorro daschund, comprido e magro.O termo "hot-dog" foi inventado num dia frio de abril, por Harry Stevens, responsável pelos alimentos vendidos em um estádio que estava tendo prejuízo com as vendas de sorvete e refrigerantes gelados. Ele teve a idéia de mandar seu empregado comprar todas as salsichas que encontrasse, e o mesmo número de pães. Em menos de uma hora seus vendedores estavam nas ruas com um carrinho com compartimento para água quente e com a inscrição "Get your dachshund sausages while they´re red hot!" ("Compre suas salsichas dachshund enquanto elas estão quentes e vermelhas!").O desenho impresso no carrinho, feito pelo cartunista Tad Dorgan, era um simpático dachshund latindo no meio de um pão. Como o desenhista não sabia como se escrevia aquele complicado nome de cachorro, simplesmente deixou "hot dog". O desenho foi uma sensação, e assim nascia a expressão cachorro-quente.

E embalada por essa história vou falar sobre o Mr Dog. Localizado em Jardim da Penha (Rua Maria Heleonora Pereira), o Mr Dog oferece além do tradicional cachorro-quente (que por sinal, seu tamanho equivale a dois), a opção com calabresa ou frango desfiado.

Ao estilo self-service, apresenta um balcão com várias opções de complementos que vai desde o tradicional molho de tomate, até banana frita, queijo ralado e uva passa. Onde você passa recheando o seu lanche e depois vai direto para uma das mesas localizadas na calçada coberta.

Não espere muita atenção dos atendentes. Você vai ter que chacoalhar pelo menos um do braços (o outro você provavelmente vai estar ocupado com o lanche um pouco, antes de conseguir pedir alguma bebida.

Isso porque o foco da casa realmente é ser um local de baixo custo, focado nos estudantes que rondam a região. Mas independentemente disso, o lanche é muito bom para aqueles dias que você não está com vontade nem de cozinhar, nem de comer algum prato.

Bom apetite!!!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Comida, sombra e água fresca!!! (Ninho da Roxinha)


Localizado em Nova Almeida (próximo à Igreja Três Magos), o Ninho da Roxinha possui além do cardápio farto, a paisagem da baía de Nova Almeida e Praia Grande, um grande horizonte para se inspirar, atendimento como se você fosse da casa e bangalôs para hospedagem.

Inicialmente construído para ser uma casa de praia, depois de um tempo os donos resolveram abrir suas portas e mostrar ao mundo os dotes culinários de Dona Sueli. Cozinheira de mão cheia, ela é de deixar qualquer um com vontade de voltar para experimentar outro prato.

A especialidade da casa são as carnes exóticas, como jacaré, avestruz e javali. Mas o leitão à pururuca, bacalhau e costela no bafo são os pratos que têm mais saída. Este é o típico restaurante que você entra e simplesmente não tem vontade de sair. Principalmente depois de comer que dá aquele soninho gostoso...

Os pratos para duas pessoas são muito bem servidos. Se forem em três pessoas, a dica é pedir algum aperitivo e mais um prato pra duas pessoas. Todos vão sair satisfeitos.

Se você pretende ir com um grupo de até 12 pessoas, outra dica é encomendar um leitão à pururuca. O leitão vem inteiro na mesa.

A casa possui estilo rústico, desde sua construção até sua decoração e a única coisa que peca é na ventilação nas mesas que ficam do lado de dentro do restaurante, pois não possui ventilador ou ar condicionado. Assim, sugiro sentar do lado de fora que é mais fácil encontrar um vento soprando.

Também há um espaço para as crianças se distraírem com gira-gira, balanços, escorregador ou com a criação de avestruz que tem logo na entrada.

Recomendo à todos irem. Acessem o site www.ninhodaroxinha.com.br Com certeza não vão se arrepender.

Inté!

sábado, 7 de março de 2009

De leste a oeste... de norte a sul... a onda é a dança da galinha azul... (Galeto Dourado – ES/ O Brazeiro - SP)

Não fiquem preocupados. Não vou apresentar nenhum restaurante que faz qualquer tipo de prato exótico. Muito pelo contrário. Hoje vai ser uma dupla de restaurantes simples, mas muuuuuuuuuito bons!

Almoço de domingo... parentada em casa. De repente a “mamma” chega com aquela panela enorme de uma bela macarronada com molho e frango assado. Sim! Aquele frango de padaria que todo mundo se lambuza pra comer. Molhadinho, com tempero suave... Gostinho de infância!




Em Vitória, especificamente em Jardim Camburi, na mesma rua do Hamburguesia (Ranulpho Barbosa dos Santos), fica o Galeto Dourado. Como o próprio nome diz, a especialidade deles é frango. Frango com aquele sabor de infância. Fora o frango, também há alguns pratos nordestinos motivados pelos donos que vieram de lá em 1999.

Para quem tiver curiosidade, eles também recebem o pedido pelo site (http://loja.tray.com.br/loja/loja.php?loja=138714). Mas antes de pedir, confirme a área em que eles fazem entrega.



Indo para São Paulo que também é conhecida pela sua gastronomia diversificada, encontramos O Brazeiro. Localizado na Rua Luis Góis, 843 – V. Mariana, Zona Sul de São Paulo, faz sucesso desde 1970 com esse nome. Porém, seu galeto faz sucesso a muito mais tempo. Pois lembro que quando era pequena, meus avós me diziam que sempre compraram galeto de lá, desde que minha mãe tinha a minha idade. Então, acredito que eles começaram nesse ramo por volta de 1960.

Fora o frango, eles também tem outras opções, como o espeto misto, lingüiça, carnes, etc. Todos os pratos muito disputados, o que justifica a casa sempre cheia. Principalmente aos domingos. Para quem não quer esperar, também pode pedir para levar pra casa que não vai se arrepender.

Não espere lugares amplos, sofisticados, com decorações exóticas. O propósito de ambos é ser lugares familiares onde o atrativo principal é o sabor.



Inté

quinta-feira, 5 de março de 2009

Kanpai!!! (Sakê)



Momento cultural: Kanpai é a forma como se brinda no Japão no lugar do nosso famoso “tim tim”. Inclusive, não recomendo brindar dessa forma com um japonês nato. O significado dela não é muito adequada em brindes. Sakê é uma bebida típica do Japão feita da fermentação de arroz. Pois é... já pensou dizer que você ficou bêbado com arroz?!?


O Restaurante Sakê tem localização na Praia do Canto (Joaquim Lírio) e no Shopping Vitória (no andar acima da área de alimentação). Confesso que ainda não consegui ir no da Praia do Canto (sempre está lotado!!!), mas no do Shopping Vitória existe dois tipos de cardápio: um pro almoço e outro para o jantar.


Todas as vezes que fui o peixe estava fresco e o atendimento foi bom. Tudo bem... teve uma vez em que esqueceram de pedir um dos pratos à cozinha. Mas como nessa vez todos na mesa já estavam satisfeitos, nem ficamos chateados. Para falar a verdade, acho que quem ficou mais chateado foi o gerente daquele turno que mesmo sem termos reclamado muito, ficou se desculpando por uns 5 minutos (contados no relógio).


Para quem gosta da dupla sushi e sashimi, uma dica: quanto menos cheiro o peixe tiver, mais fresco ele é. Isso também é percebido no paladar principalmente com o salmão e o atum: quanto mais suave, mais fresco.


Para quem não gosta de peixe cru, existem outras opções de pratos, como o yakisoba e pratos criados pela própria cozinha.


O ambiente é bem agradável e o contraste do preto e branco é o que impera nos dois restaurantes.


Matta ne (Inté!)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Viver... Sem ter a vergonha de ser feliz... (La Vitória)

O La Vitória é o típico restaurante que tenta abraçar o mercado com a sua diversidade no cardápio. Localizado na Praia do Canto (Eugênio Neto), as pizzas e as massas as quais já experimentei, são muito boas. E os preços não fogem do que é praticado no mercado.

Fora isso, também tem pratos com peixes e frutos do mar, carnes, buffet de saladas e sobremesas diversas (tem um petit gateau que de petit tem nada). Na parte de bebidas, os amantes de vinho vão gostar da adega que se encontra no fundo do restaurante. Não pensem que a adega que comento é uma “geladeira” qualquer. É um ambiente separado, climatizado, com uma porta de vidro só mostrando a carta de vinhos.

Para quem estiver curioso com algum dos itens que mencionei, sugiro entrar em contato com a casa antes para ver qual o cardápio vigente. Pois para cada dia/ horário, eles disponibilizam um tipo de cardápio. Com relação aos vinhos, é só pedir ao garçom o cardápio com a carta de vinhos. Normalmente eles já oferecem junto com o cardápio de pratos.

Sim, sim... Confesso que já reclamei de lá num dos posts anteriores. Mas acredito que tenha sido apenas um desvio, pois de todas as outras vezes que fui, não tive qualquer problema. Esse dia em específico era no final de semana logo após o Carnaval. Então acredito que o dono ou a pessoa responsável por todos os quesitos de qualidade, não estava presente.

O ambiente é extremamente agradável: meia luz, ar condicionado, decoração meio rústica, pé direito alto, música e atendimento bons.

Por falar em pé direito, é graças à ele que a acústica de lá é muito boa. Já fui lá em que tinha um grupo grande numa das mesas, e mesmo assim conseguia ouvir tranquilamente a pessoa na minha frente.

Enfim, recomendo ir para, pelo menos, experimentar um prato de cada tipo. Eu ainda tenho a desculpa para ir outras vezes e experimentar alguns e repetir outros.

Inté!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Caranguejada... (Caranguejo do Assis)





Final de domingo bate aquela mistura de leseira e uma leve tensão por sabermos que a segunda está chegando. Não por termos que trabalhar (que nessa época temos que agradecer e muito por estarmos trabalhando), mas por sabermos que esse bem bom só virá depois de 5 dias.

É nesse clima que acabei indo junto com o meu digníssimo (claro!), um casal de amigos nosso e a filha deles para o Caranguejo do Assis. Ele se localiza em Vila Velha, na Praia de Itaparica, numa avenida paralela à praia (Hugo Musso).

Apesar das minhas experiências com caranguejo não terem sido boas, dizem que lá o caranguejo é um dos melhores (talvez por isso a inspiração do nome). Sempre fresco e de tamanho bom. Além do caranguejo, a especialidade deles é peixe. Então, você encontrará desde gorjão de peixe empanado, até moquecas. Para quem acompanha e não é muito fã de peixe, também há alguns pratos infantis (bem servidos, por sinal) com carne ou frango, arroz, feijão e batata frita.

Toda vez que fui lá, é sempre muito concorrido. E o que incomoda às vezes, é o calor na parte coberta. Quem não se importa com cheiro de cigarro, pode ficar na parte descoberta que fica bem mais fresca e, se estiver ventando, a fumaça acaba se dissipando rapidamente.

Para quem tem criança, ainda há no fundo do restaurante, uma casinha de madeira com balanços e escorregador. Apesar de possuir um tipo de borracha no chão deste espaço da casinha, sugiro aos pais sempre ficarem de olho nas crianças. Isso porque é fácil, fácil alguma delas se machucar com o balanço ou batendo a cabeça em alguma quina.

Pra quem não tem criança, é uma maravilha para quem quer fugir de quiosque e ir logo depois da praia pra petiscar e beber.

Uma das coisas que também é confiável, é a ostra. Essa ostra eles compram da região do Paraná. Informe-se apenas do dia da entrega, para que você coma a ostra mais fresca possível.

A única coisa que achei estranho é que de domingo eles não montam mais mesas na parte do fundo a partir das 17hrs. Independente da casa estar lotada ou não. Estratégia para mandar as pessoas embora mais cedo? Sabe-se lá... Mas no geral, vale à pena ir.

Inté!

Cadê meu peixe? (Forneria Don Camaleone – parte II)


Blogueiros de plantão, me perdoem pela ausência no final de semana. Mas final de semana são os dias que faço exatamente tudo o que não posso ou que não consigo fazer durante a semana. Sabe como é vida de também dona de casa: feira, supermercado, lava roupa, visita aos amigos e parentes...

Mas claro que também tive o meu tempo para relax. E é nessa hora que aproveito para conhecer ou um lugar novo ou um prato novo. Neste final de semana fui à Forneria Don Camaleone. Não se preocupem, não estou batendo cartão. Até tentei ir em outro restaurante próximo de lá (La Vitória), mas das 3 opções de comida que tinha no cardápio (peixe, massa e carnes), só tinha 1 sendo feita (carnes). A desculpa básica foi que o chef tinha passado mal (não entendo como um lugar desses abre para funcionamento nessas condições).

Como estava com vontade de comer algo diferente de carne, fui no Don Camaleone mesmo (e não me arrependi). Bem, só que desta vez fui na hora do almoço. Neste horário (que vai até umas 15hrs) eles servem o que chamam de prato executivo. Mas está mais para “a La carte” do que prato executivo.

Pelo menos eu sempre ouvi falar como prato executivo, o famoso arroz, feijão, bife e batatinha. E lá tinham outros pratos como um salmão ao molho de uvas, salmão com molho de maracujá, picanha, filé mignon e tilápia. Tudo bem elaborado, bem servido e o melhor dos Bs: barato considerando a elaboração x atendimento x tamanho do prato (dá pra duas pessoas que comem pouco ou uma que come bem). Eu confesso que comi muito bem. Tão bem que só fui comer novamente no dia seguinte.... =op

Essa proporção de bem servido não é só para os pratos. Apesar de não estar no cardápio, você pode perguntar ao garçom se ele tem algum petisco para você ficar “roendo” enquanto espera o prato chegar. Dentre as opções, escolhemos um que era pedaços de tilápia empanados, com molho de tomate com tomilho, alho e alcaparras (a boca até encheu de água). Estava muuuuuuuito bom. E esse pequeno petisco veio num prato raso (até aí tranqüilo). Mas o prato veio lotado de peixe!

Como consumidora acredito que este é um dos BBBs dos restaurantes: bom, bonito e barato. Mas como administradora fico pensando se ele vai durar. Afinal, pelo investimento que eles fizeram no local x a receita que eles devem ter (considerando que das duas vezes que fui, o restaurante estava praticamente vazio), das duas uma: ou ele vai falir antes ou vai demorar muuuuuuito para ele ter o retorno sobre o investimento. Mas como não sei qual a estratégia dele com relação ao mercado, só vou ficar nas suspeitas por enquanto.

A propósito. Da mesma maneira como fui atendida na primeira vez, fui atendida nesta última. Com extrema cordialidade e educação. Mas ainda vou descobrir quem é o cara que vem sempre na hora que vamos pagar a conta, perguntar como estava a comida: o gerente, o dono ou o caixa?

Inté mais!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Jammo, jammo, 'ncoppa jammo ja'... (Forneria Don Camaleone)




Num desses dias, eu e meu digníssimo estávamos sem inspiração para fazer comida em casa. Claro que isso se tornou uma ótima desculpa para “Vamos jantar fora?”.

Apesar do tempo já passado no Espírito Santo, minhas raízes se afloram e me dá vontade de ir para algum lugar diferente. Foi nessas que lembramos que tínhamos passado na frente de um “botequinho” novo. O que fez surgir a curiosidade e botamos o pé na rua pra lá.

Na esquina da Desembargador Sampaio e Eugênio Neto, na Praia do Canto encontramos o tal “botequinho” que a partir daquele momento conhecemos como Forneria Don Camaleone. Nome pomposo que de início foi enganosamente trocado por Don Corleone (claro que essa distração é de autoria de quem vos fala). Foi duro tirar o nome incorreto da cabeça (que ficava tocando o tempo todo a música tema do Poderoso Chefão) até associar o nome com o Camaleão, símbolo do restaurante.

A princípio a forneria apresentou uma decoração bem alegre e descolada. Inclusive uma peça decorativa que fica no teto que me fez lembrar daquele brinquedo Genius da Estrela (aquele disco com quatro botões coloridos: vermelho, azul, amarelo e verde – onde você tinha que fazer a mesma sequência que o brinquedo). Quem tem próximo ou mais de 30 vai lembrar do que estou falando. Quem tem bem menos que isso, sugiro procurar no Google.

Uma hostess nos atendeu na porta e nos indicou a mesa. Era dispensável, visto que 90% das mesas estavam vazias por causa do horário. Mas valeu pela simpatia. Logo em seguida veio a garçonete que se apresentou dizendo o nome e que ela quem iria atender a nossa mesa naquela noite. Extremamente simpática e educada.

Demos uma olhada básica no cardápio e fizemos o pedido. Pelo cardápio, apesar de terem outras alternativas, entendi que a especialidades dele à noite, eram as pizzas.

Enquanto o meu digníssimo atendia a um chamado do trabalho pelo celular, a nossa atendente me perguntou se eu já conhecia o local, como eu conheci e se eu queria mais detalhes sobre lá. Achei muito interessante, pois só com essas perguntas vi que tinha um dedinho do dono e que ele poderia identificar com isso a fidelidade do cliente e se ele precisaria fazer alguma alteração na forma em que ele divulga o local.

Nesse meio tempo em que conversávamos e ela me explicava sobre os diferentes cardápios do almoço e jantar (no almoço servem pratos executivos elaborados, na faixa dos R$30) e na previsão de terem um tipo de chá da tarde, a pizza chegou. Um outro funcionário (acho que da própria cozinha ou do forno) trouxe a pizza. E da mesma forma como fomos atendidos desde que chegamos, ele nos tratou: com extrema educação.

Eu que sou paulista, não pude deixar de notar que nas mesas eles dispunham de vidros de azeite e não de catchup e maionese. Quem tem costume pode sentir falta, pois não sei se eles disponibilizam esses temperos. Mas eu a-do-rei ter azeite. =oD

Em outras palavras: recomendo 100%. Para ir em grupo ou casal.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Se você pensa que cachaça é água.... Cachaça não é água não... (7 Mares)


É no ritmo das marchinhas de Carnaval que vou começar a postar sobre a primeira vítima (ou seria a primeira garfada?!).

Bem, como a grande maioria, fui com um grupo de amigos passar o Carnaval na praia. Confesso que não sou uma apreciadora de Carnaval, mas pela localização de onde iríamos, pela companhia e pelo simples fato de mudar a rotina, me convenci a ir.

O local escolhido foi Guarapari. Mais precisamente no Centro da região. Guarapari se localiza ao litoral sul do Espírito Santo e é uma das regiões balneárias mais populosas do Estado. Acredito muito nessa estatística quando o assunto é festas e feriados pois, por diversas vezes já fui em alguma dessas praias e sempre a faixa de areia se esconde. Não sei se por timidez ou se é pelo fato da areia ficar tomada por guarda-sóis coloridos que se acabam no limite e/ou dentro do mar.

Num desses dias, fomos nos aventurar em alguns restaurantes. Um deles é o 7 Mares que fica na Praia da Bacutia (ou Enseada Azul). É um restaurante simples, coberto com telha do tipo Brasilit, onde metade do restaurante é coberto por essa telha forrada com tipo de alumínio para bloquear o sol (e consequentemente o calor). E a outra parte possui somente as telhas sem a proteção.

Já tinha ido uma vez. Porém, não era o melhor dos meus dias quando fui conhecer o local. Então, resolvi que não custava tentar novamente.

A princípio, a aparência simples do local contrasta com o valor dos pratos no cardápio. Assim, chegamos à conclusão que com relação custo x benefício, pedir algo para petiscar valia mais a pena do que pedir pratos. Pelo estilo do restaurante que fica literalmente de frente pra praia (sem ventilador ou ar condicionado), acredito que seja realmente a melhor pedida.

Pedimos o padrão de todo turista que vai à praia. Iniciamos com uma porção de batata frita regada à cerveja e guaraná (no meu caso). O atendimento foi muito rápido. No caso do prato, não havia nada de diferente do que se pedíssemos em qualquer quiosque de praia.

Depois de muita conversa, pedimos uma porção de peixe (tipo gorjão de peixe frito) cujo garçom nos informou que se chamava Merlo. A esta altura o restaurante já estava cheio por causa da hora do almoço. Ou seja, o que estava tranqüilo com atendimento rápido passou a ficar conturbado com o atendimento muito demorado. Só para se ter uma idéia, o peixe demorou uns 40 minutos para chegar à nossa mesa.

Para quem não está com pressa e não é muito exigente com comida à beira de praia, é um lugar que podemos dizer que “quebra o galho”. Caso contrário, deve andar mais um pouco para se aventurar pelos arredores. Confesso que já avistei alguns novos que me atraíram a curiosidade. De repente relato sobre eles numa próxima postagem.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Comida de hoje em dia...


Estava lendo uma revista que falava na diferença da alimentação do ser humano. Da época em que ele caçava apenas para se manter e dos dias de hoje onde podemos comer por diversão, curiosidade, alegria, tristeza ou simplesmente por não ter mais nada pra fazer.

É... somos felizardos por termos uma gama enorme de variedades de comida e mais felizardos ainda por esta gama poder se tornar uma variação infinitamente maior devido às suas simbioses.
Essa variação é tão grande que parece que somos incapazes de tomar a decisão do que escolher, visto que com essas simbioses, surgiram até especialistas que dizem o que você deve gostar e o que deve comer. De uma certa forma até acredito que realmente somos. Sabe como é... somos humanos. Um doce a mais ou uma vitamina a menos sempre nos escapam ao ver as delícias que os mais renomados (e os não tão renomados mais, sortudos) chefs nos apresentam.

Porém, em nosso mundo capitalista, onde o foco é dinheiro (claro!), muitas vezes acabamos por nos submeter aos caprichos do tempo, do requinte ou simplesmente da comodidade, e vamos a algum restaurante, barzinho ou lanchonete. Lá está a comissão de frente que pode ser a chave para fazer com que o cliente volte ou que ele simplesmente não volte (além de fazer a famosa propaganda inversa para seus melhores amigos) o que pode acabar com um negócio promissor. Essa comissão se chama: atendimento.

Pois é, essa é a intenção deste blog. Não é de punir ou fazer propaganda de algum lugar. É somente de colocar o ponto de vista desta administradora que vos fala, sobre os locais em que ela vai.

Espero que gostem!