segunda-feira, 18 de maio de 2009
l'odore del caffe' nella cucina, la casa tutta piena di mattina... (Imperatore)
Neste post a dica é para quem quer impressionar e procura um lugar mais reservado.
Localizado na R. Joaquim Lírio (Praia do Canto), o Imperatore passa quase desapercebido. Esta casa só é localizada se você se por de costas à Padaria Panier e ver do outro lado da rua, um corredor iluminado, indo em direção a uma casa de fundo. Sim, lá é o Imperatore (essa foi a parte que tinha dito que era reservado...).
A casa tem dois ambientes. Um descoberto à meia luz parecendo um jardim e outro interno com ar condicionado, parecendo uma pequena cantina italiana.
Até onde descobri, os donos contrataram um chef italiano (de verdade) para assinar seus pratos. E sinceramente? Não deixam a desejar. Os atendentes também são muito atenciosos e até um pouco preocupados em demasia com o seu bem estar. Pelo menos quando fomos (meu digníssimo e eu), o garçom nos fez quase um questionário, tentando identificar se a luz, som e ar condicionado estavam bons para nós... cruzes...
A única parte ruim é o preço (essa é a parte relacionada à impressionar). A parte da direita do cardápio não é muito simpática. Mas vale para quem quer curtir aquele momento especial à dois.
Bom apetite!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Capoeira me mandou, dizer que já chegou... chegou para ficar... (Salsa da Praia)
Imagine um lugar tranqüilo, sem música alta, onde você ouve apenas as conversas das mesas vizinhas, sentido o ar fresco do final do dia...
Pois é, situado no Shopping Day by Day na Praia do Canto (R. Elesbão Linhares), fica o Salsa da Praia. Do mesmo grupo do Salsa Pizza (veja um dos posts anteriores), segue a linha dos pratos a La Carte.
Esses pratos são mais elaborados. Durante o dia, foca-se no público mais executivo. E à noite, e finais de semana nos casais. Digo casais, pois no cardápio só constam pratos para duas pessoas. É algo que não acho muito vantajoso, visto que nem sempre você vai estar em dupla ou mesmo estando, nem sempre vai estar com vontade de comer a mesma coisa que a outra pessoa.
Fora isso, o local é muito agradável. Você pode escolher ficar numa área fechada com ar condicionado ou na área aberta (mas coberta) onde funcionam alguns ventiladores em dias de mais calor. O atendimento varia de acordo com o dia e com o humor dos garçons. Já peguei dias em que eles estavam “mais perdidos que cego em tiroteio”, dias em que eles estavam discutindo sobre quem tinha que atender qual área do restaurante (pelo menos estavam tentando se organizar) e dias em que dava vontade de derrubar um para tentar pedir alguma coisa.
O ponto forte deste lugar são os pratos principais. A apresentação e sabor dos pratos são muito bons! Particularmente gosto mais dos pratos com peixes. Todos são muito bem feitos e são cozidos ou assados no ponto certo. Os pontos fracos são as sobremesas, aperitivos e o buffet de frios.
Recomendo ir em dias mais frios. O ambiente fica muito mais agradável. Sei que falando de Vitória é algo meio difícil de acontecer. Mas se você tiver sorte...
Até mais!
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Quando o inverno chegar... eu quero estar junto a ti... (El Fuego)
Voltando para a região sul do Brasil, encontramos o El Fuego.
Especializado em carnes de caça, o El Fuego se encontra na Rua Garibaldi em Gramado/ RS. O que mais chama a atenção é a decoração do lugar, aconchegante e cheio de detalhes. O que mais me chamou a atenção foram as banquetas do balcão do bar, que pareciam pernas com calça jeans e sapatos.
Para quem gosta de carne é uma festa com certeza. Pois existe uma opção onde você paga um valor fixo e come o quanto quiser. Existem vários tipos de carne à disposição, onde você pode escolher qual quer, como quer (mal passada, ao ponto ou bem passada) e qual molho vai querer acompanhar a carne. Quando o restaurante está mais tranqüilo, você pode até combinar com o ... (cara que cuida da grelha – churrasqueiro, seria?)... qual a sequência de carnes que deseja.
Para quem só foi para acompanhar e não é muito fã de carne, tem outras opções de prato no cardápio fora um Buffet de saladas bem servido (existe a opção de se pagar um preço fechado somente para o Buffet também).
Tudo bem que quando meu digníssimo e eu fomos ao restaurante, só tínhamos nós lá dentro. Mas tive a impressão que os atendentes eram bem atenciosos e o atendimento é muito rápido (o meu prato saiu em menos de 10min e as carnes saíram com intervalos de menos de 5 minutos).
Confesso que até tivemos um excesso de atenção que me deixou incomodada. Mas esse tipo de atendimento parece ser comum na região. O que me lembra muito aquela cena do filme “Melhor impossível” quando o Melvin Udall (Jack Nicholson) e a Carol Connelly (Helen Hunt) estão num restaurante e resolvem sair do balcão e sentar numa mesa. No caminho para a mesa, a Carol começa a dar várias voltas no restaurante, implicando com o garçom que a seguia com a bebida. No caso, da Serra Gaúcha, a impressão que você tem é que sempre tem um vendedor/ atendente grudado no seu tornozelo... E muitas vezes realmente está.
Bem, voltando ao restaurante... Fora o excesso de atenção, o resto foi muito bom!!! Meu digníssimo (que gosta “pouco” de carne) dormiu com um sorriso no rosto. E eu, quase voltei rolando para a pousada...
Recomendo!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Um cantinho, um violão. Este amor, uma canção... (Dom Luis V - Villa Valduga)
Para quem vai na região da Serra Gaúcha, não pode deixar de passar na região do Vale dos Vinhedos. Mesmo para quem não gosta de vinho, vai se encantar com o clima, a região e a cultura envolvida em tudo que se olha.
Localizado em Bento Gonçalves/ RS, na Villa Valduga como os funcionários a chamam, há opções de diversão para vários gostos. Possui a loja (padrão de todas as vinícolas da região), um restaurante, uma biblioteca e um passeio pela vinícola regada de informação sobre as uvas, tipos de vinhos, processo de envelhecimento e engarrafamento, degustação (claro!) e até uma aula sobre “Sabragem”. Sim, Sabragem!!!
Vamos ver se aprendi direito: Sabragem é o método bastante utilizado por Napoleão Bonaparte para abrir Champagne com o sabre. No caso, fica meio difícil descrever o processo aqui (melhor ver mesmo), mas acreditem: não tentem cortar a boca da garrafa com a faca. Isso não vai dar certo...
Esse processo de Sabragem pode ser utilizado para alguns frisantes/ espumantes também. Para quem não sabe a diferença (essa eu tinha ouvido num documentário na TV), só pode ser chamado de Champagne a bebida que foi feita na região de Champagne/França. Todos os outros similares feitos em regiões diferentes, devem ser chamados de frisantes.
Voltando ao restaurante...
O restaurante da Vila, é chamado de Dom Luis V e utiliza um tipo de serviço que me apresentaram como “jantar típico italiano”. Foi quando descobri que simplesmente não sirvo para ser italiana. O sistema é parecido com o de rodízio onde você paga uma taxa fixa e é servido de um prato seguido de outro. Quase pedi à atendente aqueles cartõezinhos conhecidos em churrascarias (um lado verde e outro lado vermelho). Pois mal dava uma garfada num prato, já queriam me servir o segundo. As porções são pequenas, mas as variedades são muitas. Tive que quase chacoalhar o guardanapo branco pedindo para pararem.
Mas os pratos... hmmm... Um melhor que o outro!!! Apesar de ser massa, é aquela massa caseira que cai leve no estômago. O atendimento é sempre cordial. Desde que você entra na Vila até a hora da saída. Todos os funcionários sempre estão prontos para tirar suas dúvidas. Só para pedir a conta que tivemos um pouco de dificuldade, pois a maioria dos atendentes estavam focados em oferecer os pratos para as mesas.
Para quem pretende ir na região, recomendo com todas as estrelas. E o melhor, considerando custo x benefício, vale muito à pena!
Até,
Até,
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Curtindo os amigos (Salsa Pizza)
Eu, como uma boa paulista, não dispenso uma pizza bem feita. Assim, segue mais uma opção além das que já citei em postagens anteriores.
Salsa Pizza é um dos três restaurantes do grupo Salsa em Vitória. Neste (como o próprio nome diz, especializado em pizzas). Localizado na Rua Elesbão Linhares na Praia do Canto, de frente ao Shopping Day by Day. Possui dois ambientes, onde um é mais reservado e provido de ar condicionado e o outro fica do lado de fora, com vista para a movimentação dos restaurantes vizinhos.
O atendimento é bem organizado. Inclusive, é um dos poucos restaurantes em que percebi que os atendentes são divididos por mesas/ setores. Além disso, até a pouco tempo os donos seguiam a risca àquele velho ditado: “Boi só engorda aos olhos do dono”. Digo até pouco tempo, pois na última vez notei que nenhum deles (os sócios são compostos por um pai e seus dois filhos) estavam lá. Mas no lugar deles, estava o que suponho ser um gerente que fazia bem o seu papel. Ia para todos os lados do restaurante, colocando o trabalho na linha.
Pra quem nunca foi, recomendo experimentar de entrada a Focaccia (tiras de massa de pizza fina, coberta com queijo derretido que vem com molho pesto). Muito boa para abrir o apetite. Como prato principal, para quem tiver curiosidade, qualquer uma das pizzas diferentes das tradicionais são muito bem feitas. Até hoje, a única que não me agradou muito foi a de presunto cru com queijo grana padano. Precisei de muito líquido para liberar todo aquele sal depois.
Como as pizzas são de massa fina, acabam sendo leves para o estômago. Consequentemente, muito cuidado! Pois se estiver com um grupo de amigos e as pizzas regadas à chopp ou vinho e muito bate-papo, é muito fácil dar uma escorregada na conta. Não porque as pizzas são caras (não difere da média da região), mas sim porque na distração é capaz de pedir muitas e muitas pizzas seguidas (hmmm... bateu uma fome!!).
Ahhh! Uma observação: se for em muitas pessoas, recomendo reservar a mesa com antecedência. Principalmente nas sextas e sábados cujos dias são os mais movimentados.
Fora isso, um bom apetite!!!
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Remédio para mordida de tartaruga... (Castelinho)
Ahhh férias!!! Sim, férias!!! Essa dádiva oferecida a nós reles mortais, uma vez ao ano (quando tudo dá certo), para renovarmos nossas energias e começarmos tudo outra vez.
É aquele período onde tentamos fazer tudo que não conseguimos fazer nos dias normais ou simplesmente “deixar o remédio para mordida de tartaruga” do lado e fazer absolutamente nada.
É por essa razão que coloco não como desculpa, mas como justificativa da minha ausência no blog. Mas por causa dela, venho cheia de novidades.
Fui viajar! Pois é, depois que me mudei para esta terrinha, não tinha mais viajado durante as férias. Então, resolvi aproveitar. Como estava com saudades do frio, meu digníssimo e eu fomos para o caminho contrário das aves... sul. Mas precisamente, Gramado e região.
Como estou acelerando o ritmo ainda, vou começar light. Com uma casa especializada em Apfelstrudel.
Localizada na Estrada do Caracol, km 3,6 em Canela/ RS, o Castelinho é uma das casas mais conhecidas na região, por este quitute (apfel = maçã e strudel = torta).
O interessante é que a casa foi erguida em 1913, utilizando apenas madeiras encaixadas - não há pregos na obra. Funcionando também como museu, guarda a mobília, os utensílios e as ferramentas dos antigos moradores, de origem alemã. O apfelstrudel é o carro chefe de uma receita da família a mais de 90 anos, onde é preparado em um fogão a lenha.
A porção que é extremamente generosa (dá para 2 pessoas comerem muito bem) é de babar e pode vir em até 2 versões: com creme de nata caseira (aquela com gostinho de manteiga) ou com sorvete creme.
Como dizem que uma imagem pode dizer mais do que mil palavras, segue a foto do Apfelstrudel só para vocês ficarem com vontade... =oD
É aquele período onde tentamos fazer tudo que não conseguimos fazer nos dias normais ou simplesmente “deixar o remédio para mordida de tartaruga” do lado e fazer absolutamente nada.
É por essa razão que coloco não como desculpa, mas como justificativa da minha ausência no blog. Mas por causa dela, venho cheia de novidades.
Fui viajar! Pois é, depois que me mudei para esta terrinha, não tinha mais viajado durante as férias. Então, resolvi aproveitar. Como estava com saudades do frio, meu digníssimo e eu fomos para o caminho contrário das aves... sul. Mas precisamente, Gramado e região.
Como estou acelerando o ritmo ainda, vou começar light. Com uma casa especializada em Apfelstrudel.
Localizada na Estrada do Caracol, km 3,6 em Canela/ RS, o Castelinho é uma das casas mais conhecidas na região, por este quitute (apfel = maçã e strudel = torta).
O interessante é que a casa foi erguida em 1913, utilizando apenas madeiras encaixadas - não há pregos na obra. Funcionando também como museu, guarda a mobília, os utensílios e as ferramentas dos antigos moradores, de origem alemã. O apfelstrudel é o carro chefe de uma receita da família a mais de 90 anos, onde é preparado em um fogão a lenha.
A porção que é extremamente generosa (dá para 2 pessoas comerem muito bem) é de babar e pode vir em até 2 versões: com creme de nata caseira (aquela com gostinho de manteiga) ou com sorvete creme.
Como dizem que uma imagem pode dizer mais do que mil palavras, segue a foto do Apfelstrudel só para vocês ficarem com vontade... =oD
segunda-feira, 30 de março de 2009
Quando o inverno chegar... Eu quero estar junto a ti... (Grossmutter)
Outono, temperaturas começando a amenizar... É hora de buscar o frio.
E qual melhor lugar no Estado do que procurá-lo nas regiões de Domingos Martins e Pedra Azul? Tudo bem que da última vez que fui não estava “aquele frio”, mas estavam agradáveis 20°C que já ajudou a dar a desculpa para irmos comer comida alemã.
Sim, apesar dos meus longos cabelos loiros e olhos azuis não denunciarem, a parte familiar Brüstle (da vizinha Áustria) de vez em quando grita clamando “Eisbein”, “Weissler”, “Chucrute”! E cedendo à esse pedido, fomos ao Grossmutter que fica na BR 262, km 42,6. Pouco depois da entrada de Domingos Martins (para quem vem da capital).
A casa é pequena em comparação ao terreno, o que a torna acolhedora e digna do nome (Grossmutter = avó). Com um espaço grande para as crianças brincarem e até com um espaço para um “pequeno passeio ecológico”.
Para quem gosta deste tipo de comida, não tem o que reclamar. Feitos por descendentes, os pratos seguem à risca o que manda a tradição. E o melhor: combinam perfeitamente com o frio. Então que venham o Eisbein (joelho de porco), o Weissler (carré de porco) e o Chucrute!
E qual melhor lugar no Estado do que procurá-lo nas regiões de Domingos Martins e Pedra Azul? Tudo bem que da última vez que fui não estava “aquele frio”, mas estavam agradáveis 20°C que já ajudou a dar a desculpa para irmos comer comida alemã.
Sim, apesar dos meus longos cabelos loiros e olhos azuis não denunciarem, a parte familiar Brüstle (da vizinha Áustria) de vez em quando grita clamando “Eisbein”, “Weissler”, “Chucrute”! E cedendo à esse pedido, fomos ao Grossmutter que fica na BR 262, km 42,6. Pouco depois da entrada de Domingos Martins (para quem vem da capital).
A casa é pequena em comparação ao terreno, o que a torna acolhedora e digna do nome (Grossmutter = avó). Com um espaço grande para as crianças brincarem e até com um espaço para um “pequeno passeio ecológico”.
Para quem gosta deste tipo de comida, não tem o que reclamar. Feitos por descendentes, os pratos seguem à risca o que manda a tradição. E o melhor: combinam perfeitamente com o frio. Então que venham o Eisbein (joelho de porco), o Weissler (carré de porco) e o Chucrute!
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