segunda-feira, 30 de março de 2009
Quando o inverno chegar... Eu quero estar junto a ti... (Grossmutter)
E qual melhor lugar no Estado do que procurá-lo nas regiões de Domingos Martins e Pedra Azul? Tudo bem que da última vez que fui não estava “aquele frio”, mas estavam agradáveis 20°C que já ajudou a dar a desculpa para irmos comer comida alemã.
Sim, apesar dos meus longos cabelos loiros e olhos azuis não denunciarem, a parte familiar Brüstle (da vizinha Áustria) de vez em quando grita clamando “Eisbein”, “Weissler”, “Chucrute”! E cedendo à esse pedido, fomos ao Grossmutter que fica na BR 262, km 42,6. Pouco depois da entrada de Domingos Martins (para quem vem da capital).
A casa é pequena em comparação ao terreno, o que a torna acolhedora e digna do nome (Grossmutter = avó). Com um espaço grande para as crianças brincarem e até com um espaço para um “pequeno passeio ecológico”.
Para quem gosta deste tipo de comida, não tem o que reclamar. Feitos por descendentes, os pratos seguem à risca o que manda a tradição. E o melhor: combinam perfeitamente com o frio. Então que venham o Eisbein (joelho de porco), o Weissler (carré de porco) e o Chucrute!
domingo, 22 de março de 2009
No escurinho do cinema... chupando drops de anis... (Augustu’s Botequim)
Lá dentro, se nota que era parte de uma pequena casa que foi reformada para montar o “Botequim”. Cheia de detalhes, com certeza mantém seus olhos ocupados, encontrando um Dom Quixote em metal, miniaturas dos Beatles e da dupla Gordo e Magro, um chapéu mexicano...
No cardápio, a especialidade é petisco de boteco. Recomendo um prato de iscas de carne acebolada. E para os cervejeiros de plantão, uma boa notícia: existe uma variedade considerável de cervejas para se degustar.
O atendimento é muito bom e rápido. Entre o pedido e a chegada do prato, foram menos de 10 minutos. Fora isso, as atendentes sempre estão de olho nas mesas, garantindo que não estão faltando guardanapos, palitos de dente e/ou sal dispostos nas mesas.
De sexta-feira, os pratos são regados à um grupo de MPB que entretêm o público local. Inevitavelmente o faz rememorar as cenas com Tom Jobim e Vinícius de Moraes (a foto do Tom Jobim numa das paredes também ajuda).
Neste dia em específico, houve uma prova de fogo para a casa. Devido à chuva intensa que caía em Vitória, houve uma queda de energia bem na região. Foi aí que a criatividade dos responsáveis aflorou. No meio da escuridão completa, o público não desanimou, pois os músicos improvisaram com algumas músicas que foi acompanhada por vários. E dentro de alguns minutos, aparece um dos funcionários com várias velas decorativas para iluminar as mesas.
Para quem pensa que tivemos problemas com o caixa por falta de energia, se engana. Apesar das dificuldades, como as comandas ficam nas mesas, a conta saiu muito rápida.
Infelizmente tivemos que sair mais cedo de lá, pois as bebidas começariam a ficar quentes e os pratos deixariam de sair. Mas ficou aquele gostinho de quero mais.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Deixa a vida me levar... vida leva eu... (Piu Especiarias)
As duas opções são boas, mas quando a criatividade some e você não está a fim de comer aquela pizza novamente, a opção que sobra é juntar a cambada e procurar um “buteco”.
Foi assim que conheci o Piu Especiarias. Localizado dentro do Shopping Day by Day (R. Elesbão Linhares) na Praia do Canto, ele começou com a venda apenas de produtos específicos (vinhos, especiarias, frutas secas, queijos e cachaças). Mas com o tempo, de tanto os freqüentadores solicitarem mesas para degustar o que ele tinha, ele acabou cedendo.
Nessas, a pequena venda deixou de existir, mas apareceu um aconchegante restaurante com dois ambientes: no corredor do Shopping e dentro da loja com ar condicionado.
Comparado com outros restaurantes, os pratos são bem baratos. Para se ter uma idéia, um prato de macarrão chega a ser mais barato que uma franquia conhecida de massas. A diferença é que todos os pratos são feitos na própria casa. Inclusive as massas, molhos e alguns aperitivos. A massa inclusive é muito leve. Simplesmente não pesa no estômago, mesmo comendo toda a porção que é muito bem servida.
Na parte de petiscos, recomendo uma berinjela defumada. Muuuuuito boa! Nem parece que é berinjela (eu pelo menos antes de comer, não tinha descoberto até o momento que me falaram).
Nesse dia, a geladeira de cervejas estava lotada de garrafas “naquele ponto”. Isso porque o foco dos que vão lá é degustar os vinhos vendidos. Para quem os aprecia, uma observação de meu diguiníssimo: prestar atenção no tipo do vinho em relação ao seu ano de engarrafamento. Existem vinhos onde o seu pico foi no ano passado. Não possuem o mesmo sabor do que o seu máximo, mas ainda podem ser tomados este ano.
Em resumo: é um lugar muito adequado para sentar com amigos, comer, petiscar e jogar conversa fora com os amigos.
Bom apetite!
quarta-feira, 18 de março de 2009
Como uma onda no mar... (Tsunami)
A tradução de Tsunami é “onda gigante” e como o próprio nome incentiva, ele veio para remexer o mercado de restaurantes japoneses. Considerada como cozinha contemporânea, a casa tem como especialidade uns sushis/ sashimis bem diferentes.
Já pensou em comer um sashimi de atum com molho de gengibre e laranja e pedaços de caramelo? Pois é... esse foi um dos pratos que experimentei e gostei. Sei que boa parte dos meus antepassados vão puxar o meu pé. Mas é muito bom comer algo tradicional, sendo feito de uma forma mais criativa de vez em quando.
Quem gosta de arriscar um pouco mais, existe uma opção no cardápio onde o sushiman escolhe o que você vai comer. E é aí que a criatividade dele vai longe. Mas espere o preço um pouco mais salgado por causa dessa aventura.
Para quem gosta do tradicional, os pratos de sushi e sashimis também são muito bons. Para quem não gosta de peixe cru, não recomendo comer o yakisoba de lá. Neste caso, ainda prefiro o macarrão tradicional para yakisoba, que ao contrário que muita gente pensa, não é feito com miojo (eca!). E por isso, o tempero acaba sendo bem diferente do verdadeiro. Ainda não encontrei, mas espero algum dia postar algum lugar que tenha um bom yakisoba.
O ambiente é muito agradável, meia luz, lounge music, decoração meio chinesa com alguns dragões, meio africana com algumas máscaras nas paredes e meio japonesa com figuras coladas no estilo mangá (afinal, o restaurante é contemporâneo!).
Mas uma das coisas que chama a atenção na casa é uma tela de TV. Mas não pense em trocar de canal, pois a atração principal é o sushiman montando os pratos. Para quem gosta, é uma diversão ficar acompanhando.
Recentemente o Tsunami abriu um espaço externo somente para Temakis. Uma febre que tomou conta de Vitória. Eu particularmente não fui, porque acho muito complicado comer Temaki sem fazer sujeira. Mas é uma boa pedida para que quiser fazer uma boquinha antes da balada (ou seria do rock?).
Inté,
domingo, 15 de março de 2009
Comer, comeeer... (Rock Burger)
Seguindo na linha dos lanches, vou falar sobre o Rock Burger. Localizado na Praia do Canto, a uma quadra do Salsa Pizza, o Rock Burger é uma das mais novas hamburguerias da região.
O Rock Burger não ganha no conceito originalidade, pois sua decoração é muito parecida com o Saideira, o “falecido” Official Prime Burger e o Pin UP. Todos também localizados na Praia do Canto. O conteúdo de seu cardápio, também lembra o Prime Burger. Mas o sabor e a apresentação é que é diferenciada.
Ao provar o hambúrguer (carro chefe da casa), nota-se que todos os componentes (hambúrguer e molhos) são feitos na própria casa. O que o deixa com aquele sabor de hambúrguer caseiro.
Fora isso, também há no cardápio beirutes, milk shakes, smoothies e onion rings. Para quem é coca-cólatra, há também a opção de pedir Coca-Cola em refil. Você recebe um copo personalizado da Coca-Cola de 500ml e pode beber o quanto quiser.
O atendimento é muito bom e foi muito rápido. A única coisa que alteraria seria a apresentação do cardápio e dos pratos. O cardápio é um monte de pratos listados, numa folha de papel impressa, plastificada e encadernada com espiral, o que simplesmente não combina com a decoração do ambiente. E com relação aos pratos, quando não acompanhados de batatas ou onion rings, vem somente o sanduíche solitário no prato. Não que isso altere o sabor do lanche, mas o ser humano é muito visual. Diz-se que normalmente ele come primeiro com o olfato, depois com a visão e por último com o paladar. Assim, qualquer raminho de salsinha acho que daria um toque a mais.
Recomendado para quem quer sair do trivial e busca por um lanche com gostinho de feito em casa.
Inté,
quarta-feira, 11 de março de 2009
Fast food (Mr Dog)
Pois é... eu também não sabia e fui ao grande oráculo (Google) para saber. E dentre todas elas, a que achei mais interessante foi a seguinte história.
O cachorro-quente era originalmente chamado de "frankfurter" devido ao seu lugar de origem; a cidade de Frankfurt, Alemanha. Mas desde o começo as pessoas o chamavam de "daschund sausage" (salsicha daschund), porque ele se parecia com o cachorro daschund, comprido e magro.O termo "hot-dog" foi inventado num dia frio de abril, por Harry Stevens, responsável pelos alimentos vendidos em um estádio que estava tendo prejuízo com as vendas de sorvete e refrigerantes gelados. Ele teve a idéia de mandar seu empregado comprar todas as salsichas que encontrasse, e o mesmo número de pães. Em menos de uma hora seus vendedores estavam nas ruas com um carrinho com compartimento para água quente e com a inscrição "Get your dachshund sausages while they´re red hot!" ("Compre suas salsichas dachshund enquanto elas estão quentes e vermelhas!").O desenho impresso no carrinho, feito pelo cartunista Tad Dorgan, era um simpático dachshund latindo no meio de um pão. Como o desenhista não sabia como se escrevia aquele complicado nome de cachorro, simplesmente deixou "hot dog". O desenho foi uma sensação, e assim nascia a expressão cachorro-quente.
E embalada por essa história vou falar sobre o Mr Dog. Localizado em Jardim da Penha (Rua Maria Heleonora Pereira), o Mr Dog oferece além do tradicional cachorro-quente (que por sinal, seu tamanho equivale a dois), a opção com calabresa ou frango desfiado.
Ao estilo self-service, apresenta um balcão com várias opções de complementos que vai desde o tradicional molho de tomate, até banana frita, queijo ralado e uva passa. Onde você passa recheando o seu lanche e depois vai direto para uma das mesas localizadas na calçada coberta.
Não espere muita atenção dos atendentes. Você vai ter que chacoalhar pelo menos um do braços (o outro você provavelmente vai estar ocupado com o lanche um pouco, antes de conseguir pedir alguma bebida.
Isso porque o foco da casa realmente é ser um local de baixo custo, focado nos estudantes que rondam a região. Mas independentemente disso, o lanche é muito bom para aqueles dias que você não está com vontade nem de cozinhar, nem de comer algum prato.
Bom apetite!!!
segunda-feira, 9 de março de 2009
Comida, sombra e água fresca!!! (Ninho da Roxinha)
Localizado em Nova Almeida (próximo à Igreja Três Magos), o Ninho da Roxinha possui além do cardápio farto, a paisagem da baía de Nova Almeida e Praia Grande, um grande horizonte para se inspirar, atendimento como se você fosse da casa e bangalôs para hospedagem.
Inicialmente construído para ser uma casa de praia, depois de um tempo os donos resolveram abrir suas portas e mostrar ao mundo os dotes culinários de Dona Sueli. Cozinheira de mão cheia, ela é de deixar qualquer um com vontade de voltar para experimentar outro prato.
A especialidade da casa são as carnes exóticas, como jacaré, avestruz e javali. Mas o leitão à pururuca, bacalhau e costela no bafo são os pratos que têm mais saída. Este é o típico restaurante que você entra e simplesmente não tem vontade de sair. Principalmente depois de comer que dá aquele soninho gostoso...
Os pratos para duas pessoas são muito bem servidos. Se forem em três pessoas, a dica é pedir algum aperitivo e mais um prato pra duas pessoas. Todos vão sair satisfeitos.
Se você pretende ir com um grupo de até 12 pessoas, outra dica é encomendar um leitão à pururuca. O leitão vem inteiro na mesa.
A casa possui estilo rústico, desde sua construção até sua decoração e a única coisa que peca é na ventilação nas mesas que ficam do lado de dentro do restaurante, pois não possui ventilador ou ar condicionado. Assim, sugiro sentar do lado de fora que é mais fácil encontrar um vento soprando.
Também há um espaço para as crianças se distraírem com gira-gira, balanços, escorregador ou com a criação de avestruz que tem logo na entrada.
Recomendo à todos irem. Acessem o site www.ninhodaroxinha.com.br Com certeza não vão se arrepender.
Inté!
sábado, 7 de março de 2009
De leste a oeste... de norte a sul... a onda é a dança da galinha azul... (Galeto Dourado – ES/ O Brazeiro - SP)
Almoço de domingo... parentada em casa. De repente a “mamma” chega com aquela panela enorme de uma bela macarronada com molho e frango assado. Sim! Aquele frango de padaria que todo mundo se lambuza pra comer. Molhadinho, com tempero suave... Gostinho de infância!
Para quem tiver curiosidade, eles também recebem o pedido pelo site (http://loja.tray.com.br/loja/loja.php?loja=138714). Mas antes de pedir, confirme a área em que eles fazem entrega.
Fora o frango, eles também tem outras opções, como o espeto misto, lingüiça, carnes, etc. Todos os pratos muito disputados, o que justifica a casa sempre cheia. Principalmente aos domingos. Para quem não quer esperar, também pode pedir para levar pra casa que não vai se arrepender.
Não espere lugares amplos, sofisticados, com decorações exóticas. O propósito de ambos é ser lugares familiares onde o atrativo principal é o sabor.
Inté
quinta-feira, 5 de março de 2009
Kanpai!!! (Sakê)
quarta-feira, 4 de março de 2009
Viver... Sem ter a vergonha de ser feliz... (La Vitória)
Fora isso, também tem pratos com peixes e frutos do mar, carnes, buffet de saladas e sobremesas diversas (tem um petit gateau que de petit tem nada). Na parte de bebidas, os amantes de vinho vão gostar da adega que se encontra no fundo do restaurante. Não pensem que a adega que comento é uma “geladeira” qualquer. É um ambiente separado, climatizado, com uma porta de vidro só mostrando a carta de vinhos.
Para quem estiver curioso com algum dos itens que mencionei, sugiro entrar em contato com a casa antes para ver qual o cardápio vigente. Pois para cada dia/ horário, eles disponibilizam um tipo de cardápio. Com relação aos vinhos, é só pedir ao garçom o cardápio com a carta de vinhos. Normalmente eles já oferecem junto com o cardápio de pratos.
Sim, sim... Confesso que já reclamei de lá num dos posts anteriores. Mas acredito que tenha sido apenas um desvio, pois de todas as outras vezes que fui, não tive qualquer problema. Esse dia em específico era no final de semana logo após o Carnaval. Então acredito que o dono ou a pessoa responsável por todos os quesitos de qualidade, não estava presente.
O ambiente é extremamente agradável: meia luz, ar condicionado, decoração meio rústica, pé direito alto, música e atendimento bons.
Por falar em pé direito, é graças à ele que a acústica de lá é muito boa. Já fui lá em que tinha um grupo grande numa das mesas, e mesmo assim conseguia ouvir tranquilamente a pessoa na minha frente.
Enfim, recomendo ir para, pelo menos, experimentar um prato de cada tipo. Eu ainda tenho a desculpa para ir outras vezes e experimentar alguns e repetir outros.
Inté!
segunda-feira, 2 de março de 2009
Caranguejada... (Caranguejo do Assis)
É nesse clima que acabei indo junto com o meu digníssimo (claro!), um casal de amigos nosso e a filha deles para o Caranguejo do Assis. Ele se localiza em Vila Velha, na Praia de Itaparica, numa avenida paralela à praia (Hugo Musso).
Apesar das minhas experiências com caranguejo não terem sido boas, dizem que lá o caranguejo é um dos melhores (talvez por isso a inspiração do nome). Sempre fresco e de tamanho bom. Além do caranguejo, a especialidade deles é peixe. Então, você encontrará desde gorjão de peixe empanado, até moquecas. Para quem acompanha e não é muito fã de peixe, também há alguns pratos infantis (bem servidos, por sinal) com carne ou frango, arroz, feijão e batata frita.
Toda vez que fui lá, é sempre muito concorrido. E o que incomoda às vezes, é o calor na parte coberta. Quem não se importa com cheiro de cigarro, pode ficar na parte descoberta que fica bem mais fresca e, se estiver ventando, a fumaça acaba se dissipando rapidamente.
Para quem tem criança, ainda há no fundo do restaurante, uma casinha de madeira com balanços e escorregador. Apesar de possuir um tipo de borracha no chão deste espaço da casinha, sugiro aos pais sempre ficarem de olho nas crianças. Isso porque é fácil, fácil alguma delas se machucar com o balanço ou batendo a cabeça em alguma quina.
Pra quem não tem criança, é uma maravilha para quem quer fugir de quiosque e ir logo depois da praia pra petiscar e beber.
Uma das coisas que também é confiável, é a ostra. Essa ostra eles compram da região do Paraná. Informe-se apenas do dia da entrega, para que você coma a ostra mais fresca possível.
A única coisa que achei estranho é que de domingo eles não montam mais mesas na parte do fundo a partir das 17hrs. Independente da casa estar lotada ou não. Estratégia para mandar as pessoas embora mais cedo? Sabe-se lá... Mas no geral, vale à pena ir.
Cadê meu peixe? (Forneria Don Camaleone – parte II)
Mas claro que também tive o meu tempo para relax. E é nessa hora que aproveito para conhecer ou um lugar novo ou um prato novo. Neste final de semana fui à Forneria Don Camaleone. Não se preocupem, não estou batendo cartão. Até tentei ir em outro restaurante próximo de lá (La Vitória), mas das 3 opções de comida que tinha no cardápio (peixe, massa e carnes), só tinha 1 sendo feita (carnes). A desculpa básica foi que o chef tinha passado mal (não entendo como um lugar desses abre para funcionamento nessas condições).
Como estava com vontade de comer algo diferente de carne, fui no Don Camaleone mesmo (e não me arrependi). Bem, só que desta vez fui na hora do almoço. Neste horário (que vai até umas 15hrs) eles servem o que chamam de prato executivo. Mas está mais para “a La carte” do que prato executivo.
Pelo menos eu sempre ouvi falar como prato executivo, o famoso arroz, feijão, bife e batatinha. E lá tinham outros pratos como um salmão ao molho de uvas, salmão com molho de maracujá, picanha, filé mignon e tilápia. Tudo bem elaborado, bem servido e o melhor dos Bs: barato considerando a elaboração x atendimento x tamanho do prato (dá pra duas pessoas que comem pouco ou uma que come bem). Eu confesso que comi muito bem. Tão bem que só fui comer novamente no dia seguinte.... =op
Essa proporção de bem servido não é só para os pratos. Apesar de não estar no cardápio, você pode perguntar ao garçom se ele tem algum petisco para você ficar “roendo” enquanto espera o prato chegar. Dentre as opções, escolhemos um que era pedaços de tilápia empanados, com molho de tomate com tomilho, alho e alcaparras (a boca até encheu de água). Estava muuuuuuuito bom. E esse pequeno petisco veio num prato raso (até aí tranqüilo). Mas o prato veio lotado de peixe!
Como consumidora acredito que este é um dos BBBs dos restaurantes: bom, bonito e barato. Mas como administradora fico pensando se ele vai durar. Afinal, pelo investimento que eles fizeram no local x a receita que eles devem ter (considerando que das duas vezes que fui, o restaurante estava praticamente vazio), das duas uma: ou ele vai falir antes ou vai demorar muuuuuuito para ele ter o retorno sobre o investimento. Mas como não sei qual a estratégia dele com relação ao mercado, só vou ficar nas suspeitas por enquanto.
A propósito. Da mesma maneira como fui atendida na primeira vez, fui atendida nesta última. Com extrema cordialidade e educação. Mas ainda vou descobrir quem é o cara que vem sempre na hora que vamos pagar a conta, perguntar como estava a comida: o gerente, o dono ou o caixa?
Inté mais!